Ho scelto di rimanere
Le cose sono cambiate e devi adattarti nel tempo, riscoprire te stesso, reinventarti.
Ho quasi 40 anni e so che il mondo è ancora grande, che abbiamo bisogno di conoscere nuovi posti, nuove persone, nuove aziende e avere nuove opportunità per reinventarci. Tuttavia, il fatto è che tutto questo è diventato meno attraente quando ho deciso di rimanere.
Non mi è mai importato di dover fare le valigie e disfare le valigie, ma ho scoperto che la parte più importante di un viaggio rimane la certezza che abbiamo un posto dove tornare, una casa, un rifugio sicuro e ora so che è qui, a Curitiba, è che ho e mi sento a casa.
Dopo un periodo di grandi difficoltà personali, che hanno comportato la perdita dei miei genitori negli anni 1999 e 2006, lavorando sempre nella stessa azienda, nel 2017 ho deciso di avventurarmi. Dopo 17 anni in un'azienda di San Paolo/SP, ho chiesto di dimettermi e ho avuto un passaggio fulmineo verso un luogo in cui mi si sarebbe presentata l'opportunità di iniziare non solo una nuova carriera, ma di reinventarmi come persona lontano da tutti quei ricordi.
Sono arrivata a Curitiba nell'ottobre 2017, da sola. Il marito era rimasto a San Paolo/SP per un intervento chirurgico alla schiena che lo ha portato a diventare un professionista della PCD 1 anno dopo, mentre il figlio è andato a stare con i nonni paterni nella campagna di San Paolo/SP dato che non sapevo nemmeno dove avremmo vissuto (sono rimasta in un albergo finché non ho trovato una "casa" e ho potuto riunire tutta la famiglia).
Tutto questo accadeva intorno a me e mi sono concentrato sull'apprendimento, sul darmi, sul contribuire a questa società chiamata CEABS che mi ha salvato dal comfort in cui ero, ma.... non tutto era fiori.
Subito una ristrutturazione dell'area, persone che escono e altri che entrano, incluso un nuovo manager. Mi ero appena adattato al precedente e mi sono trovato ad affrontare un'altra sfida. Ma qui tutto è molto intenso, compreso il supporto dei colleghi e, in pochi mesi, ho ricevuto una proposta di cambiare area.
Ho accettato con la scintilla negli occhi, perché il rapporto operativo era quello che mi piaceva fare e non lo sapevo nemmeno (ride), fino a quando non ho iniziato a farlo e ho ricevuto i miei primi complimenti nella funzione (sia clienti interni che esterni).
Per circa 2 anni sono successe cose, diversi cambiamenti, nuovi processi, nuove vette e abbiamo raggiunto marchi mai raggiunti prima, fino a quando non è arrivata una nuova ristrutturazione nel reparto.
Nuovo consiglio, nuova visione, nuove sfide e l'incertezza che: mi inserisco in tutto questo?
Dopo tre mesi di questo pensiero è arrivata una proposta esterna, da cui il mio cuore in quel momento si è riempito di gioia, volontà e determinazione ad accettare e di nuovo a seguire una nuova sfida.
Ho comunicato al mio direttore che quando mi ho sentito ho detto senza nemmeno esitazione: "No, non stai uscendo; abbiamo molte cose da fare insieme e credo in te".
Auauuuuu, tutta quella certezza, fiducia e determinazione non erano più così forti. Lo stesso pomeriggio un incontro con il presidente Jorge Bau (la gente, il presidente dell'azienda è venuto a parlarmi ride...), e l'ho sentito dire che contavano su di me e credevano nel mio lavoro e nelle mie potenzialità, mi ha fatto capire e vedere che non ero solo un altro numero 1 sul libro paga (come mi sentivo in altre aziende in cui ho lavorato).
Alla fine dell'incontro ho detto: Ok, io resto. Da quel giorno in poi, con tutto il supporto dei miei manager e, incredibilmente, del mio presidente che in una conversazione rilassata mi ha descritto professionalmente COME NESSUN ALTRO MANAGER aveva mai fatto prima, mi sono riempita di speranza e sono tornata al mio posto con una determinazione mai provata prima, perché sentivo di essere nel posto giusto, nell'azienda giusta per quel momento.
Automazione, digitalizzazione, miglioramento dei processi, customer experience, pandemia, home office, adattamento, reinvenzione, nuova forma di management e alla fine del 2020 la parola era RESILIENZA.
Inizio delle vacanze e quella telefonata al capo che diceva: La decisione migliore che avrei potuto prendere quest'anno è stata quella di AVER SCELTO IL SOGGIORNO. Grazie per aver creduto in me.
Ho scelto di rimanere perché è un'azienda gestita da persone che hanno CURA nel loro DNA, che ci dà sollievo quando necessario, che si fida ed è affidabile, che mantiene le promesse fatte, che vive molto bene in comunità, che valorizza le persone e che è aperta al cambiamento.
Altre opportunità sono venute dopo questo, ma continuo a scegliere di restare, perché credo nell'azienda e perché so che crede in me S2.
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Eu escolhi Ficar
Foi-se o tempo em que planejar seu futuro profissional era uma espécie de combo do McDonalds, o popular da propaganda “peça pelo número” do tipo “me vê um combo gerente de operações acompanhado de MBA na área com molho de sucesso e chá de pêssego misturado com guaraná light.”
As coisas mudaram e você precisa se adaptar com o tempo, se redescobrir, se reinventar.
Tenho quase 40 anos e sei que o mundo continua grande, que a gente precisa conhecer novos lugares , novas pessoas, novas empresas e ter novas oportunidades de se reinventar. Porém, o fato é que tudo isso se tornou menos atraente quando eu resolvi ficar.
Eu nunca me importei em ter que fazer e desfazer malas, mas descobri que a parte mais importante de uma viagem continua sendo a certeza de que temos um lugar para onde voltar, um lar, um porto-seguro e agora sei que é aqui, em Curitiba, é que eu tenho e me sinto em casa.
Passado um período de grandes dificuldades pessoais, envolvendo a perda dos meus pais nos anos de 1999 e 2006, trabalhando sempre na mesma empresa, resolvi em 2017 me aventurar. Depois de 17 anos numa empresa em São Paulo/SP, solicitei o desligamento e tive uma passagem relâmpago por um lugar onde me apresentariam a oportunidade de iniciar não só uma nova carreira, mas de me reinventar como pessoa longe de todas aquelas lembranças.
Cheguei em Curitiba em outubro de 2017, sozinha. Marido tinha ficado em São Paulo/SP para um procedimento cirúrgico da coluna que o levou a se tornar um profissional PCD 1 ano após, enquanto o filho foi ficar com os avós paternos no interior de São Paulo/SP pois eu se quer sabia onde íamos morar (fiquei num hotel até encontrar um "lar" e poder reunir toda a família).
Tudo isso acontecendo em minha volta e eu focada em aprender, a me doar, a contribuir com esta empresa chamada CEABS que me resgatou do comodismo em que eu estava, mas.... nem tudo foram flores.
Logo de cara uma restruturação da área, gente saindo e outras entrando, incluindo um novo Gestor. Mal tinha me adaptado ao anterior e me via diante de mais esse desafio. Mas aqui tudo é muito intenso, incluindo o apoio dos colegas e, em poucos meses, recebi uma proposta para mudar de área.
Aceitei com o brilho nos olhos, pois relacionamento operacional era o que eu gostava de fazer e nem sabia (risos), até começar a fazê-lo e receber meus primeiros elogios na função (tanto clientes internos quanto externos).
Durante cerca de 2 anos as coisas foram acontecendo, várias mudanças, novos processos, novos patamares e alcançávamos marcas nunca atingidas anteriormente, até que uma nova restruturação chegou ao departamento.
Nova diretoria, nova visão, novos desafios e a incerteza de que: será que eu me encaixo em tudo isso?
Passados três meses desse pensamento veio uma proposta externa, da qual meu coração naquele momento se encheu de alegria, vontade e determinação de aceitar e novamente seguir para um novo desafio.
Comuniquei ao meu diretor que ao me ouvir disse sem nem titubear: “Não, você não vai sair; temos muitas coisas para fazermos juntos e eu acredito em você”.
Auauuuuu, toda aquela certeza, confiança e determinação já não estavam tão fortes assim. Na mesma tarde uma reunião com o presidente Jorge Bau (gente, o presidente da empresa veio falar comigo risos...), e eu ouvi-lo dizer de que contavam comigo e acreditavam no meu trabalho e no meu potencial, me fez perceber e enxergar que eu não era apenas mais 1 número na folha de pagamento (como eu me sentia em outras empresas em que já trabalhei).
Ao final da reunião eu disse: Okay, vou ficar. Contem comigo.
Daquele dia em diante, com todo apoio dos meus gestores e incrivelmente, do meu presidente que numa conversa descontraída, me descreveu profissionalmente COMO NUNCA NENHUM OUTRO GESTOR havia feito antes, eu me enchi de esperança e retornei ao meu posto com uma determinação nunca sentida antes, pois sentia que estava no lugar certo, na empresa certa para aquele momento.
Automações, digitalizações, melhorias de processos, experiência com o cliente, pandemia, home office, adaptação, reinvenção, nova forma de gestão e ao fim de 2020 a palavra foi RESILIÊNCIA.
Início de férias e aquele telefonema para o chefe dizendo: A melhor decisão que eu poderia ter tomado neste ano foi TER ESCOLHIDO FICAR. Obrigada por acreditar em mim.
Eu escolhi ficar por ser uma empresa gerida por pessoas que possuem o CARE no seu DNA, que nos dá alívio quando necessário, que confia e é confiável, que cumpre as promessas feitas, que vive muito bem em comunidade, que valoriza as pessoas e que estão abertos a mudanças.
Outras oportunidades vieram depois dessa, mas continuo escolhendo ficar, por acreditar na empresa e por saber que ela acredita em mim S2.